sábado, 22 de novembro de 2008

Rêve!

Maldito sonho!Depois de todo esse tempo! Foi como se a consciencia dela pesasse mais uma vez por um mesmo ocorrido no passado. E ela teve uma sensação terrível.Foi como se ele nunca a tivesse perdoado.Como pode depois de tanto tempo isso voltar a remoer em sua cabeça? Difícil achar resposta...tentou manter a calma..sua respiração era ofegante..e a vontade de ligar para ele aumentava. Mas ela não ia ligar, não tinha motivos. Bom, pra ela,ela tinha,mas achava que não era motivo.Ou tentava acre ditar que não era.E dia acabou..e ela nunca saberá a verdade. Miroma.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Eu dizia: pare! Mas ele continuava. Era impossível tentar controla-lo. Tudo era em vão. Mas como podia eu controlar o que não queria que parasse? A sensação era boa...a vontade falava mais alto. A vontade gritava ao longe.
Cada dia parecia único com ele..mas sem ele era agonizante..passava lento como as nuvens levitando no ceu. A vida foi ficando mais feliz, mais única, mais..mais..apaixonante. Essa sim é a palavra certa.Apaixonante. Como ele podia causar tudo isso? Como ele podia mudar minha vida? Como? Como? Mas descobri que não podia.
Aos poucos fui notando que nem sempre a palavra 'pare' queria dizer continue. Nem sempre era em vão me controlar. Nem sempre o dia sem ele era agonizante. Nem sempre a vida parecia tão feliz. Agora nem tudo era bom. Nem tudo..nem nada..tanto faz..não satifazia o que queria, o que sentia. Tudo em vão! Mera ilusão. Tudo se perdeu. E no fundo..só o nada restou. Não mais sentia, não mais sorria.
Miroma.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ela caminhava só...Sua única companhia era o espírito de uma Cabocla que não sei ao certo o porque, mais resolveu andar sempre com ela, atraindo aqueles de espirito fraco de forma sedutora e depois os largavam quando não mais serviam. Era assim sempre. Por onde a menina passava destruia corações, os partia em pedaços mesmo sem querer. A culpa não era dela, e sim da Cabocla. Ah Cabocla... às vezes a menina gostava de tê-la por perto, com ela era fácil a conquista, o amor, a paixão. Mas nem tudo a Cabocla aprovava. Quando a menina queria se entregar a alguém que realmente amava, a Cabocla a redimia. Ela ajudava a seduzir, mas como era uma Cabocla pura, não permitia tal 'vulgaridade'. Nessas horas sim a menina a queria bem longe. Ah como ela não suportava a soberania da Cabocla. Os anos passavam e ela começava a entender porque a Cabocla fazia aquilo. E como ela foi irresponsável desobedecendo-a tantas vezes. Talvez hoje ela não estivesse mais só. Miroma.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Réflexions

La fora Chovia..muito.Um silêncio em casa e os pensamentos rodeavam a cabeça dela. A prova era naquele exato dia ela não conseguia se concentrar nos assuntos que deveria estudar.Seus pensamentos estavam distantes dali..correndo quem sabe na chuva. Ela os chamou mas eles,teimosos, não voltaram.E ela ficou a esperar..tentando se concentrar no nada. Mas até que ela não estava muito preocupada...uma boa parte do assunto ela ja tinha estudado antes. Mas precisava tirar pelo menos 7 na prova. E isso sim a deixava com medo. O sol resolveu aparecer no céu..para os pensamentos voltarem ao seu lugar de origem fugindo da claridade ofuscante. Miroma.