quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Eu dizia: pare! Mas ele continuava. Era impossível tentar controla-lo. Tudo era em vão. Mas como podia eu controlar o que não queria que parasse? A sensação era boa...a vontade falava mais alto. A vontade gritava ao longe.
Cada dia parecia único com ele..mas sem ele era agonizante..passava lento como as nuvens levitando no ceu. A vida foi ficando mais feliz, mais única, mais..mais..apaixonante. Essa sim é a palavra certa.Apaixonante. Como ele podia causar tudo isso? Como ele podia mudar minha vida? Como? Como? Mas descobri que não podia.
Aos poucos fui notando que nem sempre a palavra 'pare' queria dizer continue. Nem sempre era em vão me controlar. Nem sempre o dia sem ele era agonizante. Nem sempre a vida parecia tão feliz. Agora nem tudo era bom. Nem tudo..nem nada..tanto faz..não satifazia o que queria, o que sentia. Tudo em vão! Mera ilusão. Tudo se perdeu. E no fundo..só o nada restou. Não mais sentia, não mais sorria.
Miroma.

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