segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Meu coração disparou. Foi só ela falar o nome dele, falar que ele estava indo para lá, que todo meu organismo reagiu subitamente. As mãos tremiam, a respiração, antes calma, agora era ofegante. As pupilas dilataram, a circulação sanguínea aumentou freneticamente. Tudo em minha volta girou. Confusão total em minha mente (descobri que sentimentos não vem do coração, e sim da cabeça, uma desilusão para mim). A vista ameassou escurecer, mas respirei fundo para evitar danos maiores. E o coração disparava cada vez mais, e ela não me respondia se aquilo que ela havia dito era verdade. Ela simplismente sumiu e me deixou em meio as dúvidas e aos efeitos físicos dessas dúvidas. Cada vez que pegava no mouse sentia minha mão tremer mais e mais. "Por que isso?!!" gritava ja irritada com tudo aquilo. "Já faz tanto tempo, estava tão bem...por que isso agora?" Questionava em frente ao espelho tentando entender algo, tentando me acalmar. Tudo em vão. E a resposta não vinha.
Miroma.

sábado, 13 de dezembro de 2008

O dia foi bom. Mas o vazio persiste quando estou só.
Miroma.

conflits

Tenho que parar de pensar. Está cada vez mais forte. Pensamento vai longe, então corro para busca-lo mas ele sempre escapa de minhas mãos.
Certo dia pensei não mais amar. Estava certa quanto a isso, pelo menos naquela época. Não amava, realmente não amava, não sentia, mas vivia. E como vivia. Cada dia era único, cada dia uma aventura diferente(...) mas algo faltava..mas o que seria esse algo? Custei a perceber, mas um dia ele bateu de frente comigo, então descobrir, era isso mesmo. Era a falta dele. Era ele que restava para eu viver intensamente, fazendo de cada dia não só mais uma aventura, mas fazendo dele especial. Pois é. O AMOR me pegou de jeito. Ele me fez perceber a falta que ele fez. Como não desconfiei? Como pude me fechar tanto? Ele estava bem ali, e eu não o percebi. Mas agora ele me encontrou. Depois de tantos desencontros e enrolações.. ele me achou. E pelo jeito ele não vai mas me deixar. (...)Não sei se isso é bom ou ruim. Na verdade tudo depende dos fatos. Quando o amor encontra algo para você, algo que realmente lhe atrai, é bom. Só não quando o que lhe atrai não se sente atraído. Aí vem a raiva do amor.. gostaria de fugir dele de novo. Como gostaria de me esconder do amor, nuca mais vê-lo.(...) Viver meio fazio.. mas pelo menos sem sofrimento. Acho que seria melhor. Será?
Miroma.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

La toxicomanie

No começo você foi a melhor das coisas. Me causou alucinações, me levou ao delírio, me fez sentir livre como jamais havia sentido. Me embriagou com seu cheiro, seu toque, seu gosto...suas palavras sussuradas ao ouvido, faziam arrepiar cada fio de minha pele. Mas quando você se afastava, quando você partia, as alucinações sumiam, já não mais sentia, já não mais vivia.
Quando você voltava, todos meus desejos e sentidos voltavam à tona. Mas aí você partia de novo. E tudo se perdia. No começo, precisava apenas de doses semanais, mas depois de algumas semanas, percebi que não mais era suficiente.Já não satisfazia minha vontade. Precisava de doses mais fortes de você. Quando me dei conta, você havia se tornado um vício. Meu vício! (...)
Miroma.

sábado, 22 de novembro de 2008

Rêve!

Maldito sonho!Depois de todo esse tempo! Foi como se a consciencia dela pesasse mais uma vez por um mesmo ocorrido no passado. E ela teve uma sensação terrível.Foi como se ele nunca a tivesse perdoado.Como pode depois de tanto tempo isso voltar a remoer em sua cabeça? Difícil achar resposta...tentou manter a calma..sua respiração era ofegante..e a vontade de ligar para ele aumentava. Mas ela não ia ligar, não tinha motivos. Bom, pra ela,ela tinha,mas achava que não era motivo.Ou tentava acre ditar que não era.E dia acabou..e ela nunca saberá a verdade. Miroma.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Eu dizia: pare! Mas ele continuava. Era impossível tentar controla-lo. Tudo era em vão. Mas como podia eu controlar o que não queria que parasse? A sensação era boa...a vontade falava mais alto. A vontade gritava ao longe.
Cada dia parecia único com ele..mas sem ele era agonizante..passava lento como as nuvens levitando no ceu. A vida foi ficando mais feliz, mais única, mais..mais..apaixonante. Essa sim é a palavra certa.Apaixonante. Como ele podia causar tudo isso? Como ele podia mudar minha vida? Como? Como? Mas descobri que não podia.
Aos poucos fui notando que nem sempre a palavra 'pare' queria dizer continue. Nem sempre era em vão me controlar. Nem sempre o dia sem ele era agonizante. Nem sempre a vida parecia tão feliz. Agora nem tudo era bom. Nem tudo..nem nada..tanto faz..não satifazia o que queria, o que sentia. Tudo em vão! Mera ilusão. Tudo se perdeu. E no fundo..só o nada restou. Não mais sentia, não mais sorria.
Miroma.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ela caminhava só...Sua única companhia era o espírito de uma Cabocla que não sei ao certo o porque, mais resolveu andar sempre com ela, atraindo aqueles de espirito fraco de forma sedutora e depois os largavam quando não mais serviam. Era assim sempre. Por onde a menina passava destruia corações, os partia em pedaços mesmo sem querer. A culpa não era dela, e sim da Cabocla. Ah Cabocla... às vezes a menina gostava de tê-la por perto, com ela era fácil a conquista, o amor, a paixão. Mas nem tudo a Cabocla aprovava. Quando a menina queria se entregar a alguém que realmente amava, a Cabocla a redimia. Ela ajudava a seduzir, mas como era uma Cabocla pura, não permitia tal 'vulgaridade'. Nessas horas sim a menina a queria bem longe. Ah como ela não suportava a soberania da Cabocla. Os anos passavam e ela começava a entender porque a Cabocla fazia aquilo. E como ela foi irresponsável desobedecendo-a tantas vezes. Talvez hoje ela não estivesse mais só. Miroma.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Réflexions

La fora Chovia..muito.Um silêncio em casa e os pensamentos rodeavam a cabeça dela. A prova era naquele exato dia ela não conseguia se concentrar nos assuntos que deveria estudar.Seus pensamentos estavam distantes dali..correndo quem sabe na chuva. Ela os chamou mas eles,teimosos, não voltaram.E ela ficou a esperar..tentando se concentrar no nada. Mas até que ela não estava muito preocupada...uma boa parte do assunto ela ja tinha estudado antes. Mas precisava tirar pelo menos 7 na prova. E isso sim a deixava com medo. O sol resolveu aparecer no céu..para os pensamentos voltarem ao seu lugar de origem fugindo da claridade ofuscante. Miroma.